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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Você é apaixonada ou grudenta?








Por  :    RENATA RODE




Sabe o ditado que diz que tudo que é demais é ruim? Com a paixão também não é diferente, e o ideal é que ela nunca ultrapasse certos limites. Diversos estudos publicados sobre esse sentimento e as reações do cérebro e das pessoas apaixonadas comparam a paixão a um vício. Um dos mais recentes, dirigido pela antropóloga Helen Fisher, revela que somos capazes de nos sentir estimulados a conseguir o prazer por meio de um sistema de recompensa. E é por esse motivo que, muitas vezes, um rompimento de relacionamento pode ser comparado a um período de abstinência para algumas pessoas.

A psiquiatra italiana Donatella Marazziti chegou a comparar a paixão ao TOC (transtorno obsessivo compulsivo), em uma pesquisa divulgada internacionalmente. Para a psicoterapeuta Maura de Albanesi, diretora do Instituto de Psicoterapia Avançada AMO, os sinais de que a paixão é doentia aparecem logo no início do relacionamento. “É preciso se preocupar verdadeiramente quando o outro dá indícios de que precisa manipular e estar a par de tudo o que acontece na vida do parceiro. O que ocorre é que ele acaba dormindo e acordando sempre com o mesmo pensamento: controlar o outro”, explica a especialista.,
“Quando percebi que eu podia perder o Marcos, decidi procurar ajuda profissional. Com a terapia, entendi que eu era um fardo na vida dele, e não a sua companheira mesmo. Pude me reerguer e me sentir segura novamente, percebendo que meu ciúme exagerado era uma insegurança tola. Hoje não sou mais chiclete”, brinca a advogada M.J., 34 anos, que quase teve um casamento rompido por conta de suas atitudes controladoras.

Não é só o fato de ser grudenta ou não. É a ideia pertinente de querer saber tudo em relação ao namorado ou marido e exercer controle e posse. “Quando a pessoa não pensa em outra coisa e passa a viver disso, ou seja, deixa de viver a vida dela para viver a do outro, é um problema. Ela começa a criar fantasias e uma das características da paixão obsessiva é o ciúme exagerado. Cabe ao parceiro diagnosticar isso e impor limites logo no início do relacionamento, para que isso não vire uma paranoia sem limites depois”, diz Maura.


Fonte:
http://estilo.uol.com.br/
Colaboração para o UOL

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