Escrito por: Maria barros
Desde que o mundo foi criado, tudo que pulsa e vibra, é conseqüência de uma força maior: O AMOR. Essa força que jamais vem só... É uma força tão perfeita, que nos impele ao fenômeno da comunhão e entre todas as infinidades que o amor nos conduz, está o magnetismo entre a RAZÃO e a LOUCURA!!!!! E COMO ESSAS DUAS FORÇAS SE ATRAEM!!!!! É o par perfeito no equilíbrio do AMOR e em tudo mais que temos que vivificar ao longo de nossa existência... O que pode ser considerado loucura? Pode ser um amor impossível. O que pode ser chamado razão? Não lutar por ele. O que acaba sendo uma loucura. A razão é menos produtiva que a loucura, pois ela é limitada, precisa ser pensada, absorvida, ponderar e compreender, se isto não acontecer vira loucura. De que adianta a RAZÃO pensar, analisar tanto, se é LOUCURA, isso sim, a vida em mesmices???? E o que seria desse mesmo AMOR, se a loucura não se fizesse presente com suas fantasias que a RAZÃO insiste em chamar de irreal?
É lógico que, na óptica da Razão, se toco sua pele, te sinto... É REAL!
Mas a Loucura vai mais além e diz: Nossos corações nos momentos
de minhas loucuras fantasiosas, pulsam forte... É REAL!
O AMOR foi feito para ser vivido, não pensado e menos ainda analisado...
É o maior de todos os sentimentos e merece um colorido especial que
vem da loucura e suas fantasias... A Razão, na maioria das vezes desconhece
a loucura que é o verdadeiro AMOR!
A RAZÃO não conhece todas as armadilhas da loucura, ela se opõe a imaginação da LOUCURA, buscando raciocínio em tudo. Sempre preocupada com o que vai acontecer, ponderando as situações, planejando cada instante.
Se "o Coração tem razões que a própria Razão desconhece",
é sinal que ELA, já viveu as armadilhas da Loucura e que são elas, ESSAS RAZÕES DITAS.
Mas a RAZÃO insiste em negar e desconhece, não aceita.
Quantas vezes a RAZÃO ruborizou-se, tremeu nas bases, sentiu-se num beco sem saída,
perdeu o fôlego, o sono, ficou rindo à toa, ...??? Foi simplesmente porque se deixou encantar com
as fantasias da LOUCURA e gostou, gostou muito!!!!!!!
Diz-me agora se a Razão não é louca em ser tão equilibrada, em querer planejar tudo
direitinho e sem graça alguma....? A LOUCURA EM SUAS FANTASIAS É ADRENALINA, É COMBUSTÍVEL,
É A MAIS PURA RAZÃO QUE AGRADA AO CORAÇÃO E FAZ BEM À ALMA.
Na verdade, essas duas forças são necessárias, mesmo porque,
“OS OPOSTOS SEMPRE SE ATRAEM MESMO”.
E no final, sabemos que não existe um confronto real RAZÃO X LOUCURA,
porque a RAZÃO É UMA LOUCURA E A LOUCURA TEM TODA RAZÃO.
ELAS SE COMPLETAM, SÃO ELAS QUE DÃO AQUELE PONTO EXATO À VIDA.
A RAZÃO É AQUELE ALIMENTO QUE EQUILÍBRA A VIDA...
A LOUCURA É O TEMPERO, A PIMENTA, O CHEIRO QUE DÁ PRAZER À VIDA...
O limite da Razão não é loucura é o tempero exato, sempre que a razão se deixa levar pelas imprudências exageradas é ai que a loucura se instala.
Então, VIVA A LOUCURA! Porque é ela quem faz seu coração pulsar mais forte...
É em nome dela que os amantes saem cantando na chuva, fazendo serenatas,
gritando ao mundo sua paixão... Sem medo, sem vergonha!!!!
A Loucura no Amor é nada mais que as fantasias, os sonhos, os desejos...
A Razão é centrada, 100% ajuizada e sensatez demais estraga. Por isso a necessidade
vital das fantasias vindo do íntimo dos desejos com grande imaginação...
A loucura é natural do homem, já a razão foi criada pela civilização para tentar controlar a rebeldia da loucura que se opõe ao normal, enfatizando a alma inovadora. É bom podermos dar asas às loucuras do coração, mas saber a hora que a razão precisa tomar as rédeas e impor o controle, mesmo triste pensar que até a razão tem que dar razão pra loucura, se não o mundo não anda, se você não é louco para enfrentá-lo é A LOUCURA QUE DÁ ESSA CORAGEM PARA SEGUIR EM FRENTE.
Vá, seja louco o suficiente para dar razão à loucura e enfrente o mundo! Assim não pode existir uma limitação entre elas. Se isso acontecer, o AMOR, em questão, ficaria triste!!!
O amor precisa da RAZÃO para se eternizar e precisa da LOUCURA, da FANTASIA
para ser diferente, mágico... a cada dia!!!!
Um relacionamento acaba, quando a razão se ilimita, colocando limites na loucura de suas fantasias.
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