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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Quase tudo sobre o amor

"Amor é quando as diferenças não são mais capazes de separar."



"Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro , ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixa-lo acontecer verdadeiramente. "
É o livre-arbítrio !!     Amar , é um aprendizado. A gente nasce com a capacidade  mas não nasce sabendo amar .Felizes aqueles que nascem em lares ajustados , funcionais, e que aprendem como viver o amor (são casos raros). Quem não teve a sorte, aprende, quando aprende , NA VIDA . Quem não busca aprender, paga um preço muito alto, ou seja, uma vida de ilusões , ausência de prazer e de insatisfação.

Rejane  P. Ramos
 "Amor é o que se aprende no limite,depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida.   
                                 Amor começa tarde."

                                                  Carlos Drummond de Andrade

                                            














Para falar de amor  é necessário antes, falar do que não é amor.


O Que Não é Amor...  
Já se falou tanto em amor, amizade e paixão... Que tal falarmos do que não é amor? Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor. É CARÊNCIA.

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor. É FALTA DE AMOR PRÓPRIO. 



Se você acredita que "ruim com ela(e), pior sem ela(e)", e sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor. É DEPENDÊNCIA.



Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor. É EGOÍSMO.                                    




Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente;

prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor. É AMIZADE.



Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor. É DESEJO.

Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor. É PAIXÃO.


   Agora, sabendo o que não é amor, fica mais fácil analisar, verificar o que está acontecendo e procurar resolver a situação. Ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho e desejo; que sinta o mesmo por você, para que possam construir um relacionamento equilibrado no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno amor.


Não se amar é se humilhar diante do desamor do outro-é se conformar com migalhas!!            


                                                                 (Augusto Schimanski )






AMOR  DEPENDENTE

       "É muito perigoso colocar o(a) parceiro(a) como o ar que se respira, porque se ele(a) se afastar, aquele que é deixado sente-se vazio e perdido”.Aparecida Nogueira.   Muitas vezes, a raiz deste problema, se encontra na infância, em relacionamentos complicados com a figura da mãe ou do pai, ou da pessoa que exercia esse papel na vida da pessoa. A simbiose é a idéia de que no casal não existem duas individualidades distintas, mas um único ser. Esse sentimento é baseado na dependência e não no desejo de compartilhar com o outro. A dependência é doentia e torna as pessoas infelizes. Mesmo assim é muito comum e acontece quando um dos parceiros não se sente capaz de viver por si próprio e de enfrentar o mundo.   O ciúme  Quem ama cuida, mas não demais!   “Muita gente justifica seu ciúme como uma postura de cuidado, e não de cerceamento à liberdade do outro”, diz o psicólogo Eduardo Ferreira Santos, autor do livro “Ciúme: o lado amargo do amor”, explicando que zelar por alguém, significa cuidar. “Mas o ciumento não trata o outro bem já que desconfia dele”, diz.   O ciumento fala do outro com raiva, e à medida que o ciúme aumenta, o maltrato também evolue, podendo chegar à violência e até à morte. O primeiro passo para que o zelo se transforme em ciúme, segundo Eduardo, é a relação simbiótica, caracterizada pela necessidade de ter o outro.




















A simbiose é a idéia de que no casal não existem duas individualidades distintas, mas um único ser. Esse sentimento é baseado na dependência e não no desejo de compartilhar com o outro.  “A dependência é doentia e torna as pessoas infelizes. Mesmo assim é muito comum e acontece quando um dos parceiros não se sente capaz de viver por si próprio e de enfrentar o mundo. Essa sensação de não ser completo(a) cria a ilusão de uma absoluta necessidade da outra pessoa. Como conseqüência, surge o pânico de ser perder o controle e ser abandonado(a). O ciúme surge como um mecanismo inconsciente que busca controlar e reter o outro só para si. Tudo o que não se encontra dentro da relação simbiótica passa a representar uma ameaça ao parceiro que não suporta a idéia de ser abandonado(a).  Não se trata de não sentir ciúme nunca, já que este é uma expressão de uma emoção.



A questão é não se deixar dominar por ele e, ao contrário, dominar a sua expressão a fim de que não cause danos nem à pessoa nem ao relacionamento.  O ciúme é péssimo tanto para quem sente como para quem se torna sua vítima. É um sentimento que desgasta muita energia psicológica, que faz com que o indivíduo deixe de saber quem ele é.   O ciúme é algo cruel quando exagerado, quando fora de controle, pois a pessoa fica sem Ter contato com as suas verdadeiras emoções e não percebe o medo que se encontra dentro de si e suga as suas energias provocando devastações internas e destruindo relacionamentos.      Quando  amar  é  sofrer       Todos tendemos a acreditar que o sofrimento é um sinal de amor verdadeiro, que se recusar a sofrer por amor é egoísmo, e que se um homem tem um problema a mulher deveria, então, ajudá-lo a mudar. Estas são algumas das crenças que ajudam a criar os sintomas de “mulheres que amam demais”, o vício de amar. Quando amar significa sofrer, não é amor, é dor. E dor é sinal de que algo está mal ou doente e precisa ser tratado, cuidado. Isto não pode ser feito pelo parceiro, não adianta querer que ele faça os curativos, amando incondicionalmente e que proteja de dores passadas e futuras. Quando atribuímos ao outro o poder de nos fazer felizes é porque temos dificuldade de gostar de nós mesmos, é falta de auto estima e de auto valorização.



Enfim, é falta de amor próprio, e amor próprio não diz respeito ao outro, mas a nós mesmos. Antes de ser uma dificuldade de relacionar-se com o outro, é uma dificuldade de relacionar-se consigo mesmo. Como uma pessoa que não se ama pode conseguir acreditar que um outro poderia amá-la? Parece difícil, não? Não se sentir digna de amor e incapaz de cuidar de si mesma gera uma imensa necessidade de ser amada, para cobrir esse vazio, e um grande medo de ser rejeitada e abandonada. Esta é uma crença bastante limitante e, portanto, um caminho estreito em direção ao sofrimento.

Esta postura mental certamente é refletida a nível comportamental, passando uma mensagem inconsciente que atrairá homens inadequados e inacessíveis para cumprir a auto profecia criada pela crença que diz que ela será abandonada por não merecer amor.  Uma pessoa com este padrão mental conseguirá somente relacionamentos difíceis e sofridos, o que não é nada sadio. Mas, apesar de sofrer, não quer sentir a dor do abandono e quer acreditar que a força do seu amor ou do seu sofrimento poderá mudar o comportamento do outro e obter o amor que deseja. Assim se esforça e “ama” cada vez mais e mais. É assim que o amor se torna um vício, onde a mulher se sente dependente deste homem. A função do vício de uma forma geral é anestesiar a dor de uma realidade intolerável. No caso do vício de amar, a euforia da paixão e até mesmo o sofrimento anestesia a dor maior de não se amar e de não se sentir capaz de cuidar de si mesma.  Sair desse círculo vicioso sozinha é quase impossível. É necessária a ajuda de uma terapia e apoio de um grupo terapêutico com profissionais especializados em relacionamentos.















O primeiro passo é o reconhecimento e o caminho para resgatar o poder pessoal é o auto conhecimento.  Crenças e valores funcionam em um nível diferente da realidade e por isso difíceis de mudar com regras de pensamento lógico e racional. Quanto menos nos conhecemos, mais chance temos de achar que somos errados enquanto pessoa. Através do auto conhecimento, aprendemos a arte de acreditar que podemos ser felizes e aumentamos nosso potencial para tanto. Reconhecemos em nós crenças e talentos fortalecedores e transformamos as crenças que nos limitavam criando assim condições para sermos verdadeiramente felizes e conseqüentemente nos relacionarmos mais saudavelmente.

Ser feliz no amor é possível. Para isso é preciso amar o outro. Para amar o outro é preciso amar a si mesmo. Para se amar, é preciso se respeitar. Para se respeitar é preciso se aceitar. Para se aceitar é preciso se conhecer.

 Eliana Guimarães e Sonia Belotti

Co-dependência afetiva 






Relacionamento como uma Janela para a Alma .



"Nossas histórias de relacionamento talvez sejam o campo mais rico para nos ensinar sobre a vida e sobre nós mesmos. Quaisquer assuntos não resolvidos que tenhamos escondido nos porões emocionais virão à superfície – não apenas aqueles relacionados a um caso de amor, mas também aqueles relacionados a figuras de autoridade. Nesse campo, a existência puxa e detém a nossa atenção. Ela usa essas situações para nos forçar a enfrentar partes de nós mesmos que podem ser amedrontadoras ou dolorosas.      Mesmo que tenhamos idéias de como nossa vida e nossos casos de amor devam ser ou de quem nós somos e como devemos ser, freqüentemente as coisas não correm de acordo com o plano. Mas é precisamente nas dificuldades que podemos aprender muito sobre nós mesmos.

   Eu descobri que todos os nossos conflitos, frustrações e dificuldades em nossos relacionamentos se referem a três pontos básicos na área emocional e espiritual. (...) O primeiro é a vergonha – um senso de deficiência profundamente estabelecido em nós. O segundo é o choque – nossa resposta celular aos traumas de nossa infância. E o terceiro é o abandono, a privação e o senso profundo de solidão interna.   Se hoje examinarmos nossas histórias de relacionamento, a partir da perspectiva desses três pontos,  – vergonha,  choque e abandono – poderemos descobrir valiosas lições que devemos aprender para o nosso desenvolvimento emocional e espiritual.

Na realidade não temos muita escolha naquilo que a vida nos apresenta. As coisas simplesmente acontecem. A energia nos move e a seguimos. Mas entender esses três aspectos da jornada da alma nos dá uma visão e um significado para a nossa experiência. Ao invés de acusarmos, reclamarmos ou nos sentirmos tristes por nós mesmos, podemos desfrutar a viagem não importa como ela seja. Às vezes ela é alegre, outras vezes é dolorosa, mas raramente é enfadonha."

     Krishnananda


                                        Sabes receber o amor ? 



 

                                                         Artur da Távola





Do ponto de vista de quem recebe, o amor ganha contornos bem diferentes daqueles existentes do ponto de vista de quem dá. E é tão raro o empate entre dar e receber!...  Há pessoas absolutamente incapazes de receber o amor. Outras há que filtram o amor recebido segundo a sua maneira de ser, reduzindo (ou ampliando) o afeto ganho através de suas lentes (existenciais) de aumento ou diminuição.



  Quem pode dizer com segurança que sabe avaliar o amor recebido?  Outras há, ainda, que só conseguem amar quando recebem amor, não admitindo dar sem receber.


Há, também, o tipo de pessoa que não dará (amor) jamais, pois só sabe receber. E existe aquela outra que quer e precisa receber, porém não sabe o que fazer quando (e quanto) recebe; transforma-se, então, numa carência viva a andar por aí, em todos despertando  (por insuspeitadas habilidades) o desejo de algo lhe dar.

Daí que amor está também, além de dar, em saber receber. Saber receber, embora pareça passivo, é ativo.  Receber, se possível avaliando a intensidade com que é dado e,  se for mais possível, ainda, retribuir na exata medida.  Saber receber é tão amar quanto doar um amor.  Se todos soubessem receber não haveria a graça infinita  dos desencontros do amor, geradores dos encontros.

Receber o amor é tão difícil quanto amar! É que amar desobriga, e receber o amor parece que prende as 

pessoas, tutela-as, aprisiona-as, quando deveria ser exatamente o contrário, pois saber receber é tão 
grandioso e difícil quanto saber dar.  



   

    











amor é cego



Suprema excelência do AMOR “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse AMOR seria como o metal que soa ou como o sino que tine Ainda que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os misterios e toda a ciencia, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse AMOR nada seria.      e ainda que distribuisse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse AMOR, nada disso me aproveitaria O AMOR tudo sofre, é bom, não tem inveja, não se ensoberbece não trata com leviandade, não se porta com indecencia, não busca os eus interesses, não se irrita, não folga com a justiça e não suspeita mal, emfim o AMOR tudo sofre, tudo cre, tudo espera, tudo suporta. o AMOR não falha, mas havendo profecias, serão aniquiladas, havendo línguas cessarão, havendo ciencia desaparecera. Porque em partes conhecemos e em parte profetizamos. O amor não é aquilo que queremos sentir....     E sim o que sentimos sem querer...  
















Mas quando vier o que é PERFEITO, então o que é parte sera acabado. Quando eu era menina falava como menina, pensava como menina, mas logo que cheguei a ser mulher, acabei com as coisas de menina. Porque agora vejo por um espelho em enigma, mas então veremos face a face , agora conheço em parte mas então, conhecerei como tambem sou conhecido Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o AMOR que entre essas o maior é O AMOR!!! “  O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
















A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita  seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivemos também a   devorá-lo. O amor, eu não conheço.



E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

Moska
                                                                     













CONSTRUINDO   O   AMOR . Em primeiro lugar é gastar energia no auto-conhecimento e no conhecimento do outro. Saber o bom e o ruim em mim e no outro. Depois, crescermos juntos no relacionamento. A essência da relação humana é emocional. Saber dos próprios sentimentos, expressá-los continuamente, elaborá-los fazem o crescimento do casamento, da relação com os filhos, da relação no trabalho ou na sociedade. Trabalhar os ciúmes, as inseguranças, as invejas, as culpas faz parte da Construção do Amor.


Bem viver é fruto do crescimento das pessoas que compõem as relações.   Esse acontecimento só acontecerá se houver da parte de cada um o desejo sincero de construir o amor, enfraquecendo a idéia de que um bom relacionamento é sorte.   É CONSTRUÇÃO!



Autor desconhecido



Agora , vamos falar de amor !!    Todos querem o calor das fogueiras, mas raros são os que se dispõem a cortar a lenha!              

Por Rosana Braga






  





Queremos os amores intensos, as paixões avassaladoras e os encontros mágicos dos contos de fadas. Desejamos experimentar as sensações inebriantes nas quais os autênticos romances nos fazem mergulhar.   Fantasiamos, sobretudo, momentos que confiram à nossa relação adjetivos como ‘inesquecível’, ‘inenarrável’ e ‘surpreendente’.  Queremos nos sentir extasiados, presenteados com uma constante leveza, própria do encantamento das grandes paixões. Muito digno, eu diria. Absolutamente compreensível tal aspiração e até humanamente previsíveis essas vontades.   No entanto, o que transforma brasas em fogueira e provoca as chamas excitantes que buscamos é a força de um sopro que movimenta, que realiza a alquimia do calor, transmutando-o em labaredas capazes de incendiar corpo, mente e coração.   Não há fogueira que se sustente de fantasias e intenções apenas.



É preciso alimentá-la, botar lenha. Isto é, se desejamos a dança sedutora do amor, é imprescindível que estejamos dispostos a dar os passos e entrar no ritmo.

É essencial que tomemos atitudes, porque são somente nossas ações – focadas e objetivas – que nos possibilitam vivenciar aquilo que desejamos, seja lá o que for. Mas parece que temos insistido em acreditar que basta sonhar e aguardar... Ou pior: que basta ficarmos à espera da atitude romântica do outro; e caso este outro – inadvertida e desatentamente – não vá cortar a lenha e não alimente a fogueira da paixão, que nos reste o direito de reclamar, de protestar e de nos lamentar.   Sim, temos este direito. Aliás, ainda bem que reclamar não nos acarreta impostos ou boletos com data de vencimento e pós-juros, senão estaríamos (a grande maioria) em permanente débito.   Afinal, todo direito faz par com um dever. Neste caso, é dever pessoal de quem deseja manter acesa a chama da paixão em seu relacionamento por longos e instigantes anos, tornar-se uma pessoa apaixonante.   É isso!



A paixão é resultante da convivência com pessoas apaixonantes. Você é?!?  Se sim, sugiro que ensine este talento ao seu parceiro; não através de cobranças, críticas e acusações constantes, mas especialmente por meio de atitudes admiráveis e, claro, apaixonantes.  Se não, sugiro que comece a se tornar já. Boa dose de criatividade, humor e originalidade, além de um toque pessoal para reforçar sua marca, são infalíveis neste processo que pode ser, acima de tudo, uma deliciosa brincadeira.  Portanto, antes de pensar em trocar de parceiro, considere com carinho a capacidade de trocar de atitude. E que você não se esqueça nunca de que as sensações indispensáveis que o amor apaixonado nos proporciona só podem sobreviver e perdurar com sopros e alquimias inovadoras.
Mais do que exercer o seu direito de reclamar do outro, pratique a sua capacidade (talvez até desconhecida) de transformar alguns dias de sua persistente rotina em imperdíveis capítulos de uma grande história amor.   AMOR E FANTASIA   "AMOR E FANTASIA"   Todos os seres humanos, buscam o amor. Crêem que este amor tem que vir de outra pessoa. Sonham, idealizam, que este amor virá um dia e o/a salvará de sua solidão.A nossa sociedade acostumou-se a procurar o amor fora. No outro. O outro tem que vir, e me amar.  Espero a vida toda ser nutrido pelo outro." Ah, com o outro eu serei feliz !  Procuramos uma pessoa que dê significado em nossas vidas e nos autorize o amor.

O não ter esta pessoa, nos faz sofrer. Ficamos irritados, pequenos, sem valor, até chegamos a nos desprezar. Sei de muitas pessoas que choram de solidão, como se pedissem colo à outra pessoa, ou do tipo pelo amor de Deus, me ame.  Nossa cultura, de dependência, nos fez acreditar que a outra pessoa seria a nossa salvação.  Interessante, é que quando temos esta pessoa, logo depois, ela já não nos serve, pois não nos nutre, como gostaríamos de sermos nutridos. Queremos que o outro faça por nós, aquilo que apenas nós deveríamos fazer. Trocamos de parceiros, ou melhor, entramos na parceria por causa de nossas carências, e saímos dela, pela mesma carência não resolvida. De certa forma, isto nos prova, que ninguém completa a ausência que temos no coração.

Afirmamos que ninguém completa, pois é uma das certezas que tenho depois de muita experiência profissional e de minha vida pessoal.  Está ausência ou carência, só eu posso completá-la. É de minha responsabilidade me amar. Só eu posso me curar de minha solidão. E curo a minha solidão, aprendendo a ficar comigo.Ser importante para mim, eleger-me o primeiro em minha vida.  Estamos num padrão social, tão desajustado, que a sociedade nos cobra uma parceria afetiva. Sentimo-nos deslocados, quando não temos uma relação afetiva acontecendo. E esta comparação, entre eu que não tenho e o outro que tem, inevitavelmente nos leva à solidão.

A solidão é um vício comportamental, é um estado da mente, de quem não consegue ficar consigo, de quem não consegue se amar.  Nunca ninguém está só no universo. Se entender a estrutura dos 4 elementos, e a diversidade de dimensões, certamente perceberei que nunca estou só.  Só que me acostumei ao padrão da queixa, do colo, do coitadinho, e receber a atenção do outro, é primordial. Preciso da atenção do outro, preciso ser nutrido pelo outro, pois não aprendi a me amar.  É comum, que neste estado de solidão, venhamos a desenvolver, inúmeras fantasias afetivas.

Nos apaixonamos por diversas possibilidades que o outro nos apresenta. Todas movidas pelas nossas carências.  Descobrimos uma infinidade de almas gêmeas, e curtimos grande esperança, até que aquela alma gêmea não corresponda nossa expectativa, e aí então, descobrimos nova alma gêmea. Conheço pessoas, que descobrem uma alma gêmea por mês.  Outras, que se encantam com certas características pessoais do outro, e tecem uma rede de emoções, desejos, sonhos e principalmente fantasias, transformando sua energia afetiva, num grande e imenso amor Platônico, sem nunca se dar conta se estão sendo retribuídas, nesta mesma freqüência de energia.  Nós todos somos seres eletromagnéticos. Vibramos freqüências energéticas o tempo todo, e creio que quando duas pessoas se amam, entram portanto na mesma freqüência, que virá proporcionar, no encontro dos corpos, a maravilhosa sensação de um perfeito orgasmo.

Se por acaso, este é o teu caso, de um amor Platônico, ou não correspondido, lhe dou uma dica. Olhe se a outra pessoa, está na mesma sintonia que você. Se não estiver, não perca seu tempo.  Use seu tempo, ficando disponível para o seu verdadeiro amor, Aquele que corresponda às suas necessidades de troca. Não idealize, amor não é para ser idealizado, é para ser experenciado.  Se o outro não está na tua freqüência, caia fora, este outro não te merece. Relação só é boa, quando ambos querem a mesma coisa. Quando estão na mesma sintonia. Se a sintonia só é sua, é carência, é fantasia de sua parte.

Talvez é admiração de algo que o outro conquistou e você ainda não, ou

o outro representa teu ideal como aspecto físico e comportamental.  Mas o teu ideal, certamente pode não ser o ideal do outro. Portanto não sofra por amor. Apenas ame-se, apenas se dê uma chance de ser feliz, cuidando mais de você, e não ficando à mercê da atenção, e disponibilidade de ninguém.  Você é uma estrutura universal única. Ninguém é igual à você. Respeite-se, curta-se, permita-se, cuide-se, não é digno de sua parte, chorar ou lamentar pelo amor não correspondido, pois se olhar tua carência, e a ausência de amor por você, com toda certeza, mudará agora, este padrão,que só te faz sofrer, e que não resolverá tua questão afetiva.  A solução de tua questão afetiva, está no teu coração. No amor por si. Ame-se e se curará da fantasia, de esperar amor do outro.

Irineu Deliberalli

AMOR MADURO 

Autoria desconhecida  

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: Presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes. O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade.  Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne  e de espírito.    O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não percebe, recebe. Não exige, oferece. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz.   O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão, basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e por isso mesmo é incompleto, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério.   É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. É o sol de outono: nítido, mas doce. Luminoso, sem ofuscar. Suave, mas definido. Discreto, mas certo.                                    



"Como se faz para manter um amor?“    





Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:  "Como se faz para manter um amor?"  A mãe olhou para a filha e respondeu:  "Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."  A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.   "Mamã, mas assim a areia cai!!!" "Eu sei, agora abre completamente a mão..."  A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. "Assim também não consigo mantê-la na minha mão!" A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: "Agora pega outra vez num pouco de areia e mantém-na na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade" A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.



"É assim que se faz durar um amor...“


  “O relacionamento entre marido e mulher é o início de uma jornada e não o fim. Maridos e esposas nunca estão calmos, porque estão sempre a caminho, sempre na estrada e a maior parte das pessoas perecem no caminho, nunca chegam à meta. Por causa disso, há sempre um estado de conflito entre maridos e esposas; há uma luta constante.   E é isso o que chamamos de 'amor'. Infelizmente, nem o marido nem a mulher compreendem a causa real da tensão, da luta. Cada um pensa que escolheu o parceiro errado.     Quero lhes dizer que essa é a experiência de todos os casais do mundo.”



                                                                                  Osho










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