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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Depender emocionalmente do outro.

http://veja.abril.com.br/blog/consultorio-sentimental/files/2009/08/casal-problema.jpg


"A co-dependência amorosa é um vício como tantos outros. E trabalhar com vícios não é um trabalho fácil. Às vezes o casal só consegue pedir ajuda quando já chegou ao fundo do poço"


  Um depende emocionalmente do outro. O que fazer? 
 por Anette Lewin


Como num jogo de futebol, onde ora a "bola"está de um lado, ora está do outro.
Na co-dependência os papéis geralmente são fixos. Existe um que parece depender sempre do outro, e outro que parece dominar eternamente a relação. Digo "parece" pois, na verdade, nesse tipo de jogo tanto o dominado quanto o dominador não são livres, são interdependentes. Um precisa do outro para poder exercer sua função. Sua única função.

Esse tipo de relacionamento, em geral, trava a relação afetiva e não permite que haja um aprofundamento do vínculo. O casal vive afirmando que não gosta de se relacionar dessa forma, mas nenhum dos dois consegue mudar. E, muito frequentemente, quando acontece a separação do casal, não é raro que estabeleçam novas parcerias de dependência, ora mantendo os mesmos papéis, ora invertendo-os.

Para que haja uma mudança no comportamento do casal em geral uma terapia se faz necessária. Isso porque a autoestima de ambos vai se prejudicando, a relação vai sugando cada vez mais a energia dos envolvidos e, quando há filhos, a atenção que deveria ser dirigida a eles acaba sendo sugada por esse circulo vicioso.

A co-dependência amorosa é um vício como tantos outros. E trabalhar com vícios não é um trabalho fácil. Às vezes o casal só consegue pedir ajuda quando já chegou ao fundo do poço.

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